Podemos até não ter afinação suficiente para que os outros suportem nossa cantoria. Mais do que um simples consolo, há alguém que deseja nos ouvir cantar. No geral, tudo o que achamos lindo vira inspiração para músicas, poemas, etc.
Nem sempre encontramos motivos para cantar, diante das circunstâncias, quando olhamos somente para o hoje. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5). Mesmo quando o motivo nem sempre temos disposição para cantar e celebrar.
“Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro” (Ex 15:20-21).
Miriã tocou, dançou e cantou para celebrar a vitória do povo de Deus. Os livrando dos tempos de escravidão o Senhor abriu o Mar Vermelho e o povo passou a pé seco em meio aos paredões de água.
Nada melhor do que uma canção como declaração de amor. O amor foi tanto que teve gente que não se conteve. Somente Salomão compôs 1.005 canções e 3 mil provérbios (I Rs 4:32).
A Palavra é cheia de detalhes de como podemos louvar. “Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas” (Sl 33:2). O inimigo sempre fará de tudo para impedir ou atrapalhar nosso louvor e adoração. Nessas situações nos é reservada uma alegria que excede todo entendimento, quando a lamentação é trocada por um cântico novo. Será uma adoração mais agradável ao Senhor do que sacrifícios.
“Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto” (Sl 100:2). Nosso dia-a-dia já e cheio de guerras, com o inimigo confabulando contra a nossa alegria. Mas ainda sim muitos preferem entrar na presença do Senhor com tristeza, num verdadeiro culto fúnebre, apesar da Palavra garantir que em nossas vidas até a tristeza saltará de alegria, quando buscarmos a presença do Senhor.
A alegria do Senhor é a nossa força. É comum, quando não conseguimos alguma coisa, dar espaço para a tristeza. Foi assim com Ana, que desejava ter um filho mas era estéril. Seu sonho virou um pesadelo. A lei da época permitia nessa situação que o marido tivesse uma segunda esposa, para garantir a descendência. Além de dividir o marido com outra ainda era obrigada a ouvir provocações e humilhações de outras mulheres, que debochavam dela, por não poder gerar um filho.
Mesmo as coisas pequenas são capazes de roubar a nossa alegria. Na prática é mais fácil ficar triste do que alegre, quando um segundos de frustração encobrem as horas de felicidade. O inimigo rouba o sorriso de nossos lábios. O primeiro sintoma da tristeza é o semblante decaído, pois assim como a alegria aformoseia o rosto a tristeza nos deixa feias. Nem adianta esconder pois o rosto denuncia a tristeza.
Mas sempre precisamos de um momento para tomar uma decisão, tomar um novo rumo. Ana tomou essa decisão, se ajoelhou no templo e derramou toda a sua amargura aos pés do Senhor. Era tanta tristeza que por mais que abrisse a boca não saia nenhum som. Quem viu achou até que estava bêbada. Mas quando o sacerdote percebeu o que acontecia liberou uma profecia, de que voltaria com um filho.
Foi assim após seis anos. Suas lágrimas se transformaram em cântico e a tristeza em alegria. Assim será, sempre que contarmos tudo ao Senhor. De tanta satisfação, Ana também fez uma música.
“O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
...Não há santo como o SENHOR; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
...Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança.
....O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força” (1 Sm 1:1-17).
domingo, 8 de março de 2009
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