Viver em unidade é mais do que estar juntos; é indispensável para o andamento do Reino de Deus. Esse relacionamento é fundamental para tudo o que vamos fazer. “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1).
Até para a prática do mal há êxito quando existe união. Porém a união entre os filhos de Deus é suave e agradável aos olhos do Senhor. A Palavra nos mostra, já nos primeiros passos da Igreja que as pessoas tinham tudo em comum, compartilhavam uma vida em comum e andavam em unidade.
“Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor; sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Filipenses 2:1-2).
Não se faz história sem unidade. Nada na obra de Deus é conquista de um líder, mas sim do corpo do Senhor, pois tem o mesmo ânimo, o mesmo amor e modo de pensar.
A unidade é o caminho para a conquista. O próprio Deus afirma que essa unidade, como um mesmo povo, nos conduz ao êxito “e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (Gn 11:6). A unidade também é marcada por princípios.
Um deles é compartilhar. Mesmo tendo a solução para o caso Jesus compartilhou com sua equipe de discípulos a ideia, para que todos compartilhassem da solução.
“Onde compraremos pão, para estes comerem?... E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” (Jo 6:5,8 e 9).
Como líder, Jesus não quis ter uma atitude isolada. Da mesma forma e necessário dar abertura para opiniões e conselhos, e não apenas comunicar decisões, mas sim estar aberto a mudanças. Com conselhos prudentes podemos vencer a guerra (Pv 24:6).
Participação também é fundamental. Quando o coração de todos se inclina a trabalhar a obra do Senhor anda. Com a participação de todos a obra nos muros de Jerusalém foi concluída. Da mesma forma cada um faz o que pode para ajudar; carregando pedras, vigiando, trazendo a água, erguendo, etc.
Relacionamento é essencial, através da amizade, gentileza e companheirismo. Precisamos valorizar o que é do outro.
Não podemos menosprezar pessoas que estão em posição abaixo da nossa. O próprio Jesus tirou o seu manto, símbolo de sua autoridade e grandeza para lavar os pés dos discípulos (Jo 13:4-5). Ele voltou para presidir a ceia, não sem antes honrar os que estavam ali.
O Senhor também ensina que para tudo o que desejamos receber dos outros devemos fazer primeiro. Logo, se queremos receber algo de Deus, faça para os homens primeiro (Mt 7:12).
A unidade é também unção “é como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes” (Sl 133:2).
A unção é de cima para baixo, começando pela cabeça, que é o sacerdote e depois passa pelo corpo. Mas ela só percorrerá o corpo se este estiver em unidade “... porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre” (Sl 133:3).
quarta-feira, 4 de março de 2009
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