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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vencendo o espírito de medo

“Porque Deus não nos deu o espírito de medo, mas de poder, e de amor, e de moderação” (II Timóteo 1:7)

Deus não nos deu o espírito de medo. Estar com medo é ser tomado de fatores limitadores da alma. Há muitos tipos de medo, desde o medo de altura até o temor para empreender algo. Mas a Palavra nos revela algo diferente: diz que o medo não vem de Deus, logo, vem do maligno. Entre outras consequências o medo limita as promessas em nossa vida.

O medo limita as conquistas. Certa vez Abrão recebeu uma proposta do Senhor:

“E apareceu-o Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera. E moveu-se dali para a montanha do lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor” (Gênesis 12:7-8).
Ao receber essa promessa Abrão moveu-se, tomou uma atitude para caminhar em direção à conquista. Mais adiante, Moisés, que seria usado por Deus para livrar o povo do cativeiro, foi tomado de medo. Ele não sabia o que dizer a Faraó, dizia que as pessoas não levariam a sério suas palavras.

“Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu” (Êxodo 3:8).
É necessário entender o preço da promessa. O povo que estava no deserto precisava alcançar a terra que era cheia de vantagens. Só que havia uma resistência – a terra já era habitada. Mas a vitória não podia ser interrompida por causa do medo. Não podemos valorizar as dificuldades e ofuscar as vantagens da vitória.

O medo abala a fé. Não podemos duvidar das promessas de Deus. O medo muda o nosso foco. O povo que antes focava na terra prometida passou a focar os gigantes que ali estavam.

Também não podemos ter apenas momentos de empolgação, ousadia passageira. Pedro tinha o foco em Jesus quando caminhava sobre as águas, mas quando focou no vento começou a submergir (Mateus 14:30).

Deus nos aponta três fatores opostos ao medo: poder, amor e moderação.

O poder Ele já nos deu: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lucas 10:19). Mas isso está condicionado a tomarmos isso como verdade e vivermos.

O amor espanta o medo: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor” (I João 4:18). Quem tem medo não pode viver o amor de Deus, não vive a plenitude de Deus. Quem ama não pode ter medo.

A moderação é o equilíbrio. “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filipenses 4:5). A ausência do medo faz com que não tomemos medidas precipitadas. O amor concedido a nós por Deus nos revela aquilo que é correto.

Não devemos nos acostumar com os fatores limitadores, pois o medo escraviza. Com medo não podemos experimentar a perfeição de Deus, nem agradá-Lo.

Quando não temos medo temos poder, amor e moderação.

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Um comentário:

Mariane disse...

A palavra de Deus sempre nos renova, é um alimento muito poderoso q nos da força para seguir e triunfar em tudo!!

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