Atitude “contagiosa”

“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. (1 Timóteo 4:12)

“Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma”. (3 João 1:2)

Não é só virose que pega! Bons exemplos também. Fumar pode não ser contagioso, mas pelo jeito parar de fumar é. Quando uma pessoa abandona o vício, segundo pesquisa divulgada nesta semana, as chances de todos ao seu redor fazerem o mesmo aumentam consideravelmente. O resultado é um efeito em cadeia que começa entre os casais até os amigos e colegas de trabalho.

Os pesquisadores americanos constataram que quando um cônjuge pára de fumar, as chances do outro continuar fumando caem 67%. Se um amigo pára, a chance de outro continuar cai 36%. Se é um colega de trabalho, vai para 34%. E se é um irmão, 25%.

Uma das coisas que mais chamou a atenção da dupla foi a extensão que pode alcançar a decisão de apenas uma pessoa. “Não há dúvidas que somos influenciados pelas pessoas a que estamos diretamente ligados, como esposos, irmãos, colegas de trabalho e amigos. Mas também descobrimos que as pessoas parecem ser influenciadas, indiretamente, pelos amigos dos amigos, e até pelos amigos dos amigos dos amigos”, diz Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard.

Impopularidade – No Brasil e EUA o número de fumantes tem diminuído nos últimos 30 anos. Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu porque o cigarro está perdendo cada vez mais o “glamour” que tinha no passado. Se fumar parecia não atrapalhar a vida nos anos 70, hoje cada vez mais os fumantes são jogados para escanteio – para áreas específicas para eles e muitas vezes para a rua mesmo. “Ao contrário do que pensávamos na escola, fumar tem se mostrado uma estratégia incrivelmente ruim para ganhar popularidade”, avalia James Fowler, da Universidade da Califórnia.

Com informações do G1