No momento de desespero clamamos por milagres, que só vêem para os que crêem. Quando o profeta Eliseu chegou à casa da viúva, numa época em que até os filhos eram levados como pagamento de dívidas a situação era crítica. Mais do que a botija ela tinha fé, que lhe permitiu seguir as instruções dadas através do profeta. Todos da casa correram pela vizinhança coletando vasilhas, muitas vasilhas, para enchê-las de azeite. O milagre era tanto que de tanto óleo que saía (daquela simples botija), as vasilhas acabaram e sobrou azeite. Além de vender o conteúdo das vasilhas e pagar a dívida, teve excedente, para sustento da família. (2 Rs 4)
Já o milagre dos pães e peixes parecia mais grandioso. Como alimentar cinco mil homens, mulheres e crianças com um estoque vazio? Para Jesus era questão fácil de resolver. Ele só precisava de cinco pães e dois peixes, para fazer uma incrível multiplicação que daria alimento à multidão. (Mc 6)
É. O Senhor é tremendo! No entanto, o que era fácil para ele dependia do envolvimento dos que o cercavam. Sem pessoas para bater na porta do vizinho pedindo a vasilha emprestada e para derramar o azeite não haveria milagre. Sem uma mulher de fé e obediente não haveria milagre. Sem pessoas para entregar os seus cinco pães e seus dois peixinhos não haveria milagre. Sem pessoas para buscar os cestos que seriam abarrotados de alimento não haveria milagre. Sem a oferta daquilo que nos parece tão pouco e inexpressivo não haverá milagre. “Deus precisa de você para ser um agente de milagres”, diz o Ap. Bené Silva. O que você tem?
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