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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Deus está no comando

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas,
e vos fará lembrar de tudo
quanto vos tenho dito”. (João 14:26)


Mente confusa, coração aflito, espírito teimoso. Tem gente que esquece as chaves, o celular e carteira antes de sair de casa, menos essas três coisas que estragam o resto do dia. Na busca e convivência com o Espírito Santo é natural buscá-lo no momento de celebração, de culto, meditação. Depois esquecemos completamente Sua existência. Basta que alguém pise no seu pé, o telefone toque pela enésima vez, alguém olhe torto, o carro não dê partida ou a sombrinha não abra na hora da chuva.

Daí sai a tal fumacinha da cabeça, a frustração toma conta, uns despejam palavrões e outros choram. Como aceitar que uma pessoa abençoada, temente a Deus, cheia de promessas de vitória fique em apuros, que se repetem a cada dia. Quando vão apertar o botão para que minha vida seja transformada e as aflições jogadas fora?

Jesus não engana ninguém, como fazem aquelas letras miúdas dos contratos. Pelo contrário, Ele grifou nossa Bíblia para que “em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”, (1). Sabemos que o Senhor tem poder para vencer grandes batalhas e derrotar gigantes. Sim, Ele pode! E por que não seria também capaz de vencer as pequenas batalhas?

Na prática, quando nossas idéias não batem com nossas expectativas surge o problema. Quando aquele tradicional problema aparece, já nas primeiras horas do dia é confortável concluir que é uma perseguição do inimigo. Às vezes é Senhor nos testando. Deus malvado? Mas se pedimos um carro, só para nos livrar “daquele motora miserável e a peste do cobrador”, como a oração será atendida se não estamos preparados?

Trocamos a bênção pelos problemas. Deixamos os gigantes nascerem (pois um dia eles foram pequenos) e não pedimos ajuda. Esquecemos que “não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência. E a paciência a experiência, e a experiência a esperança” (2).

Para enfrentar os gigantes, Deus coloca a pedra em nossas mãos. Para as coisas que não justificam uma batalha vem a voz do Espírito Santo, que não trabalha em horário comercial, mas em plantão 24h. É essa voz que nos alerta do perigo, nos impede de dizer e fazer aquilo que trará conseqüências ruins. Sua confortante presença nos impede de estragar nosso dia com bobagens (que muitos fazem birra pra dizer que não são bobagens).

Ao concluir que Deus está ocupado demais para resolver coisas assim esquecemos seus ensinamentos e sofremos sozinhos. Quando deixamos o Espírito Santo fazer companhia as coisas não são tão complicadas. Assim Ele fará a dor da pisada no pé passar rapidinho (com perdão, ao invés de palavrão, ao “pisador”).

Ele nos ajudará a atender com paciência ao enésimo telefonema. Daremos bom dia ao que olha de cara torta. Se o carro não der partida teremos bom ânimo para ir de táxi. Se a sombrinha não abrir vamos apenas deixar a chuva nos molhar, e nos lavar da aflição.

Afinal, foi Jesus quem disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (3).

Diremos, diante do problema, simplesmente: “Deus está no comando!”

(1) João 16:33
(2) Romanos 5:3
(3) João 14:27
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