Se Jesus é o tema principal da Bíblia, por que o Novo Testamento é menor? Parecia apenas uma pergunta técnica sobre o número de páginas, mas a resposta me remeteu ao conceito de eficiência. Tive a resposta logo nos primeiros capítulos de Mateus, quando percebi que o Messias, naqueles três anos de evangelização na terra, não perdeu tempo. Todo o seu tempo foi dedicado a muito trabalho, com impecável eficiência.
Na mesma hora fui remetida ao período que se iniciava: a campanha eleitoral. Todos os dirigentes desejam convencer o povo de que quatro anos não foram suficientes para mostrar serviço. Eles precisam de oito, Jesus só precisou de três para revolucionar o mundo.
Para Ele não foi necessário envelhecer levando a Palavra. Ele não precisava “chover no molhado”. Não precisava ensinar a partir do zero aquilo que a humanidade já sabia há milhares de anos. Ele não pretendia revogar a Lei, e sim cumpri-la (Mt 5:17). Mesmo assim Jesus fez a diferença. O grande projeto iniciado nos tempos de Abraão não era algo impossível de alcançar. Jesus nos ensinou como fazer.
Quem não sabia o que era certo e errado? Quem não sabia o que era pecado? Poderia um pai perder tempo ensinando o filho de dezoito anos a escovar os dentes, a lavar as mãos antes das refeições, sabendo que lições mais importantes precisam ser dadas. Jesus não precisava ensinar o básico, novamente. Mas com paciência deu as aulas práticas através de seu testemunho.
Antes de ser anunciado pelo Espírito de Deus Jesus já estava em ação. Foi até o Jordão para ser batizado. Em seguida mostrou como vencer as tentações. Deu uma aula de conhecimento da Palavra, orou e jejuou. Fez discípulos, pregou, curou enfermos. Sem revogar a Lei nos mostrou a verdadeira essência de antigas lições. Nos ensinou a ser justos, a orar, a evangelizar, a servir somente à Deus. Acalmou tempestades, expulsou demônios, pagou impostos. Ensinou como entrar no Reino dos céus, foi obediente, amou ao próximo. Também não faltaram parábolas para garantir a compreensão de todos.
“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (João 21:25). Por qualidades não comprovadas os candidatos pedem nossa confiança para mandato de quatro anos. Por meia dúzia de coisas os que já estão no poder querem mais quatro.
Sabemos que o número e foto de Jesus não vão aparecer na tela das urnas, apesar de ser o único a merecer nossa confiança. Seu mandato já começou, desde a criação. Na verdade Ele não precisa de reeleição, pois reinará durante a eternidade. Mesmo na democracia que escolhemos para as nossas vidas podemos optar pelo reinado. Aquele que reina, ontem hoje e eternamente, quer ir além. Quer reinar na vida de cada um de nós.
Para isso não é preciso título de eleitor, nem zona eleitoral. Não precisamos optar pelo branco, nulo ou insistir nas piores escolhas. Para a escolha perfeita e eterna, tudo é muito simples. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3:20).
EM OUTUBRO E PARA SEMPRE: FAÇA A MELHOR ESCOLHA!
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