Deus ocupa lugar supremo em nossas vidas. Mesmo assim Ele nos coloca diante de pessoas que são Sua imagem em nossas vidas. Deus é o Pai celestial que na terra nos dá pais e mães, aos quais também devemos respeitar, dar dignidade e grandeza. São coisas que necessitam não apenas de palavras, mas de atitudes. Deus dá o modelo:
“Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem” (Provérbios 3:9-12).
Honrar envolve atitudes, alma, coração. “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído” (Isaías 29:13).
Mais do que uma opção, essa honra é colocada como mandamento, para que pai e mãe sejam honrados “para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus” (Deuteronômio 5:16).
Por ser um mandamento a honra aos pais não está condicionada ao fato deles serem bons ou maus pais, estarem certos ou errados. Os filhos serãos pais um dia e estarão sujeitos a ouvir desaforos, da mesma forma como disseram um dia.Alguns pais chegam a ser ofendidos e perseguidos pelos próprios filhos, como foi o caso de Davi, que se vestiu de pano de saco para chorar a morte do filho que o perseguiu (II Sm 3).
Um pai tem o dever de ensinar o filho. “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). É uma responsabilidade com efeito a longo prazo: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22:6).
A direção vem dos pais e cabe ao filho fazer sua parte, expressando o caráter de Cristo: “Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais” (João 8:49).
Não podemos deixar o tempo roubar a nossa bênção. O tempo deve gerar intimidade, para que não esqueçamos o papel de honrar.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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