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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Seja uma pessoa incomum

Nos momentos de crise é possível distinguir as pessoas incomuns dos comuns. Os comuns já estão assoladas na linguagem da crise, sempre falam das dificuldades, derrotas, fracassos. Para mudar essa situação é preciso reconhecê-la e tomar atitudes.

Precisamos ter um sonho. José, filho de Jacó, não estava satisfeito em seguir o percurso dos demais. “Teve José um sonho...” (Gn 37:5). Muitas vezes as seduções do mundo nos atraem para a glória pessoal, mas Deus não realizará sonhos que não glorifiquem Seu nome. Para os que tem os desejos ligados aos do Senhor a conquista será proporcional a capacidade de sonhar.

Um sonho nem sempre é bem compreendido por todos, e nem precisa, desde que seja guardado pelo Pai. “Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração” (v11). 

Os sonhos devem passar por teste, para que estejamos habilitados e maduros. Quando chega a pressão muitos preferem valorizar as dificuldades e pensam: “não vou passar por isso, está complicado, vou ser comum”.

Os incomuns sofrem afrontas por causa dos sonhos: “Eis lá vem o sonhador-mor!” (v19). Existem muitos conspiradores dos sonhos. O sonho do outro incomoda os comuns. “Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos” (v20). 

Apesar disso Deus sempre intervirá para guardar e respaldar o sonho. O Senhor providenciou tudo: “E ouvindo-o, Rúben, livrou-o das suas mãos e disse: não lhe tiremos a vida” (v21). Depois disso José foi lançado numa cisterna, que no entanto, estava vazia, sem água nela. Durante as pressões as “cisternas” não são para a morte, nem parta bloquear ou travar, mas para o aperfeiçoamento dos sonhos. A cisterna era uma provação momentânea. Deus tinha um grande plano para a vida de José e precisava que cada acontecimento tivesse o efeito que precisava que tivesse. 

Mesmo quando esteve no cárcere, com os presos do faraó, José não tomou a decisão de murmurar. A murmuração sempre bloqueia os sonhos, a exemplo do povo que sonhava entrar na terra prometida, Canaã, mas preferiram a rota mortífera da murmuração a sair do deserto. José estava na prisão, mas a um passo do palácio. 

Nesse contexto o Senhor fez com que achasse graça aos olhos dos carcereiros. Aonde ele fosse Deus o faria incomum pois havia decidido servi-lo com integridade. Por isso os sonhos são providos no tempo certo de Sua Palavra.

A capacidade de interpretar sonhos, através do poder de Deus, tornou-se conhecida do faraó. Ao ser chamado pelo faraó José teve uma preocupação: “... e barbeou-se, e mudou as suas veste, e veio a Faraó” (Gn 41:14). Esse gesto, segundo a cultura local, representava sinceridade, ao estar de rosto limpo.

Mesmo na prisão os filhos de Deus precisam se diferenciar pela transparência, sinceridade. Não podemos ter uma face dúbia. A mesma face que teve no cárcere ele teve na presença do soberano. Muitos não se dão a conhecer de rosto limpo. O rosto é identidade. 

Precisamos também ter roupas aprovadas. José também mudou de roupa. Esse é um símbolo de caráter revelado, de santidade. A túnica de José teve significado espiritual. Em dois momentos pessoas brigaram por suas vestes. Os irmãos disputaram sua túnica, que foi dada como diferencial pelo pai, que o tinha como preferido. Mais tarde a esposa do faraó puxou suas vestes, ao assediá-lo. Muitos vem para manchar as nossas vestes, e nos afastar da santidade. As vestes santas simbolizam conquista.


Devemos também uma linguagem aprovada. “Isto não está em mim; Deus dará resposta de paz a faraó” (v16). Muitos anseiam por favores do Rei, mas não tem a linguagem própria e aprovada diante Dele. A linguagem do Senhor é superior a linguagem geográfica. A linguagem precisa ser santa. O meio em que vivemos não precisa nos burlar. A Palavra de impacto é Deus que traz, não vem de nós.

O propósito de Deus iria se cumprir: “e o sonho foi duplicado duas vezes a faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la” (v32). O Senhor estava o tempo todo com José, proporcionando que não tivesse sentimentos de rebaixamento diante das situações. 

Foi anunciado um período de grande abundância, sucedido de período de fome nunca visto. O faraó precisaria de alguém incomum para gerenciar a situação: “Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus... Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito” (v38 e 41). A partir dali ele foi chamado para ser um solucionador de casos impossíveis, pois era incomum.

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