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terça-feira, 14 de julho de 2009

Manto de arrependimento

“Tu és meu grande amor. Tu és o próprio amor”

De volta ao começo. O começo de tudo é o arrependimento. Temos andado e avançado nas promessas, no buscar de Deus. Mas nos dias vividos em Marabá, no Paradorar 2009, que encerrou no domingo, fomos ao começo de tudo.

Não há como seguir sem ouvir a voz que clama no deserto. Foi a mesma mensagem de arrependimento que Jesus iniciou seu ministério. “Venha o Teu reino” não é o começo" (Mt 6:10) . O começo é “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:17).

Tudo estava lindo no congresso, esteticamente falando. Mas usamos mais os ouvidos do que os olhos. Não foi um Paradorar para ver, mas para ouvir. Jesus entra em nossas vidas quando ouvimos as batidas na porta (Ap 3:19). As ovelhas ouvem a voz do Bom Pastor (Jo 10:27).

Somente o homem tem a capacidade de se arrepender, pois só nós podemos amar. Quando um animal muda de comportamento é porque foi condicionado. Os treinadores usam esguichos de água e até choques elétricos para que o animal associe o comportamento a uma sensação ruim.

Com Deus não podemos ser condicionados. Tudo é uma questão de amor. É uma questão de arrependimento. O filho pródigo só voltou porque se arrependeu, porque lembrou do pai que o amava demais. A salvação chegou à casa de Zaqueu porque houve arrependimento. Os céus se abriram sobre Jesus durante o batismo nas águas, que é o símbolo do arrependimento.

As portas se abrem quando há arrependimento. O Espírito nos disse e repetiu essa chave durante esses dias. Foi uma voz que nos acompanhou (e nos acompanha). Ele não parou de falar. E foi tão doce...

As pessoas e o mundo nos rotulam, condenam, apontam o dedo para nós. Deus não nos condena, mas nos fala sobre o arrependimento. É algo que dói quando estamos envolvidos pelo hábito, costume, vaidade, orgulho. O Espírito disse que se nossos pensamentos ganhassem voz passaríamos grande vergonha. Ele disse isso por amor a nós, não por punição.

Mas no momento em alguém cai em si o Senhor diz que o céu se abre, semelhante ao que aconteceu com Jesus. Tudo depende de uma atitude, para que as coisas possam acontecer.

Isso é mais do que uma questão pessoal – é uma promessa para as nações. O Espírito Santo falou de chaves. E em nossa pouca fé esquecemos do poder dessas chaves.

“Se eu cerrar o céu de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
(II Crônicas 7:13-14)

O arrependimento é uma chave. A Palavra também esclarece que não há autoridade que não proceda de Deus (Rm 13:1). Deus escolhe as autoridades, assim como determinou quem iria governar, na terra, o nosso Pará. A Igreja recebeu simbolicamente e profeticamente as chaves do Pará das mãos da governadora.

O efeito disso é real, mais real que qualquer coisa que já vi. Mais real do que os momentos em que estendi meu braço para pegar uma fala da governadora do Pará. É real quando lembramos da chave, aquela que liga nos céus o que foi ligado na terra (Mt 16:19).

Mais uma vez vimos aquilo que o Senhor deseja fazer, está fazendo, já fez. É Deus fazendo história e nos chamando para fazer parte disso. O manto de arrependimento vem sobre nós.

Todos são chamados ao arrependimento. Deus junta todas as lágrimas, os pedidos de perdão, os corações quebrantados, as súplicas... Ele junta tudo. Tudo sobe a Ele como aroma suave. A chave cumpre sua função – ela abre.

“Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar” (II Crônicas 7:15).

Deus está atento as nossas orações. Então, vamos orar...
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