De onde vêm os super-heróis, aqueles que com suas capas maravilhosas e poderes além da imaginação, sempre dispostos a salvar aqueles que estão em perigo? É só quando o filme de aventura acaba, ou voltamos à realidade após a leitura de uma história em quadrinhos, que muitos percebem que não existe uma figura como aquela para contar nos momentos de sufoco. É o que leva alguns a embarcar numa viagem de auto-ajuda, para sermos nós mesmos os heróis. Quando não dá certo vem a terceira e mais perigosa fase – não pedir ajuda mesmo nos piores momentos do caminho.
Uma pessoa de fé precisa pedir ajuda, socorro, reforço? Faz parte da sabedoria popular que a tarefa popular dos pais junto aos filhos nunca termina. Independente da idade e dos rumos trilhados os filhos sabem que podem contar com um eterno alento. Como bom Pai, Deus cuida dos filhos por saber que não vivemos sem Ele e por isso sempre está com os ouvidos atentos.
“Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus: desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face”, clamou Davi no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul. (Sl 18:6) E assim dizia o profeta Jeremias aos cativos na Babilônia sobre o alento de Deus: “então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29:12-13)
E para quem menospreza o valor de seu pedido para o Pai esquece que Ele não é como o super-herói do cinema que salva um de cada vez, e dá prioridade à ‘mocinha’. “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento”. (Is 40:28)
Abrir a boca para pedir ajuda também fez diferença na trajetória de Ana, que rogou a Deus que lhe desse um filho (Sm 1:1-17). Fez diferença até para o sábio Salomão que diante da responsabilidade de assumir um reinado se fez pequeno diante do Senhor e lhe pediu um coração entendido para guiar aquele povo. (Rs 3:7) E como reforça a Palavra o Senhor é sensível aos corações quebrantados e contritos. (Sl 51:17)
No entanto, mesmo para os corações mais aflitos, que, no entanto crêem na sua fidelidade, é necessário ter paciência, pois “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele”. (Lm 3:22-24)
* Palavra ministrada no último culto. Participe aos domingos as 18h e nas quartas-feiras as 20h.
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terça-feira, 22 de abril de 2008
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