Profeta é aquele que fala por inspiração divina, em nome de Deus. Um dos mais conhecidos foi Isaías, que num momento de limitação humana se julgou incapaz de levar a Palavra a quem precisava. “Ai de mim!”, dizia o profeta, se julgando perdido - uma pessoa de lábios impuros. Mesmo afirmando que seus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos, ele se viu incapaz.
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A situação de Isaías era bastante confortável, pois estava no palácio real. Lá fora o povo enfrentava a decadência após a morte do rei Osias. Da janela do palácio era possível ver o caos social, com multidões que ainda não conheciam a Deus. Era um povo também de lábios impuros. Apesar de toda sua bagagem de fé o profeta não se achava digno para dizer ao povo qual era o caminho correto. Isaías sabia que Deus podia salvar o povo, mas tinha uma impossibilidade.
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Mas o chamado daquele profeta não poderia acabar assim. Foi quando um dos serafins voou para ele, trazendo na mão uma brasa viva trazida do altar. Bastou um toque nos lábios de Isaías para tirar todas as iniqüidades, todos os pecados, todas as impurezas. Deus tirou daqueles lábios toda a impureza para que Isaías pudesse falar, profetizar, apontar a solução.
Com os ouvidos saudáveis que o profeta já tinha ouviu a voz do Senhor, que dizia: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”. Para aquele que descobriu que aquele “gigante” impedimento desapareceria num simples toque para Deus, só havia uma coisa a dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
terça-feira, 22 de julho de 2008
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2 comentários:
Mensagem tremenda!!! hoje o Senhor nos toca não apenas com uma brasa do seu altar mas com o Sangue de seu filho na cruz e ele faz a mesma pergunta, a quem enviarei? agora é com a gente em se dispor e dizer eis-me aqui Senhor e ganhar Bélem, o Pará o Tocantins e as nações....
Que bom seria se pudéssemos dizer "eis-me aqui" antes mesmo da brasa tocar nossos lábios. Melhor seria dizer que estamos disponíveis, assim, do jeito que estamos, sem perder tempo. Precisamos ter essa coragem pra dizer essa frase, mesmo quando estivermos no "ar condicionado" de nossas vidas.
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