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sábado, 6 de setembro de 2008

Na cova dos leões (parte 1)

Muita gente já ouviu aquela música Daniel na Cova dos Leões, mas até hoje não sabe quem é esse tal Daniel, porque ele estava lá e o que aconteceu com no final. Mas ao contrário dos roteiros de filmes de aventura ele não foi um guerreiro que se atracou e matou as feras. Também não virou comida de leão. Daniel poderia ter sido um herói, mas era, acima de tudo, um cara de fé. Durante 21 dias a Casa do Pão orou na “Campanha de Daniel” para aprender que dobrar os joelhos é o caminho para muitas de nossas vitórias.

Tem gente que disputa pra ver quem é mais desgraçado, pra ver quem está na pior cova. Seria uma justificativa pra aceitar que “pro meu caso não tem oração que dê jeito”. Mas através da postura de Daniel aprendemos importantes lições, de sabedoria, governo, prosperidade e excelência.

Sabedoria - Daniel era um jovem entre os filhos de Israel, sábio, culto e saudável, mas que foi levado para servir na Babilônia, nos tempos de Nabucodonosor. Imagine um judeu, que acreditava num Deus único, numa terra de idolatria e opressão!? Foi providenciado para Daniel e seus amigos a ração diária e um novo nome, ao gosto dos opressores – Beltessazar.

Em situação desfavorável, de opressão, a primeira conseqüência seria se contaminar com o ambiente, afrouxar as convicções, deixar acontecer. Comer alimentos consagrados seria a primeira imposição, mas Daniel tinha fé, era sábio e “Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos” (1). A idéia era simples, mas ousada: se alimentarem durante dez dias apenas de água e legumes. Se não ficassem com aparência abatida após o prazo a dieta seria mantida.

Quem não conhece, atualmente, as propriedades saudáveis dos legumes na alimentação? Conseqüência: após dez dias os filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam mais robustos do que os jovens que se alimentavam das finas iguarias do rei. O segredo não foi complicado, mas o medo e opressão impediriam qualquer um de encontrar uma saída, mesmo se aquilo fosse chocar a opinião pública. Mas Daniel teve fé e Deus respaldou a decisão.

Com sabedoria os quatro jovens, especialmente Daniel, despertavam a atenção do rei, que dizia que não havia outros naquele lugar como eles, eram incomparáveis e passaram de servidores a auxiliares do rei.

“Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino” (2). Para cada dia de busca (oração, fé, firmeza) Deus dava o correspondente em vitória.

(1) Daniel 1:9
(2) Daniel 1:20

Continua...
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