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domingo, 21 de setembro de 2008

O pecado que nos cerca

“Combati o bom combate, completei a carreira,
guardei a fé”. (2 Timóteo 4:7)
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No colo da mãe que olhava distraída pela janela do ônibus o bebê não resistiu - colocou na boca o cabo da sombrinha. Ao perceber a mulher tratou de repreender a filha. Mas como lutar contra a vontade de levar os objetos à boca, tão marcante nas crianças? Basta um descuido e lá estará a pequena olhando para aquele sapato sujo, o osso do cachorro e qualquer tipo de porcaria. Toda advertência e condicionamento parecem inúteis contra algo que é simplesmente irresistível. Resta aos pais atenção constante e paciência para que, no amadurecimento, a criança possa enfim compreender o que estava fazendo.

Irresistível também é o pecado para muita gente. Quando Jesus ensina que precisamos nascer de novo, morrendo para o pecado é gerado o conflito entre duas forças. Quem sente o impacto é a carne, apontada pelo pecador como a culpada de tudo, pela sua fraqueza.

Devidamente alimentada a carne por si só toma forma, mas morre de fome quando o espírito é alimentado. Isso acontece para aqueles que estão “mortos para aquilo que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caduquice da lei” (1).

Como verdadeiras crianças teimosas somos sujeitos a incontáveis e perigosas tentações. Somente o amadurecimento, alimentando o espírito, vem a proteção. É quando podemos dizer que “nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto” (2). O que faz a criança levar o objeto à boca? Foi ensinado que “se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim” (3).

Jesus alertou que a tendência da carne é a morte. Se o Espírito Santo não habita na pessoa que proteção terá diante do perigo? Que pai se agrada de ver o filho cercado e imune ao perigo?

O pecado que tão de perto no rodeia não foi ignorado por Jesus. Uma das primeiras tarefas ao ser anunciado como Filho de Deus foi nos ensinar como resistir, durante a passagem pelo deserto. Mais adiante, até mesmo entre os apóstolos, o pecado foi presente. Com Judas o desejo pelo pecado foi compulsivo, começando pelo roubo do dinheiro do grupo até a traição de Jesus em troca de algumas moedas. A distorção de caráter também foi marcante em Pedro, que também tropeçou. No entanto houve a disposição para mudar, a partir de um coração quebrantado indicado pelo choro amargo com a notícia da crucificação daquele a quem negou três vezes.

Arrependimento e mudança de caráter são os caminhos para empreender algo no Reino dos Céus. Não falta um modelo, pois “o que também aprendestes e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco” (4).

(1) Rm 7:6
(2) Rm 7:15
(3) Rm 7:20
(4) Fp 4:9
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