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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Apenas remorso

“Foi mal aí Deus!” Por diferentes razões as pessoas costumam pedir perdão dessa maneira, ao perceber que fez algo errado, que “não pegou bem”. Surge o remorso, mas sem o sentimento de mudança, para impedir que Deus se entristeça novamente com nossas atitudes.

Mas em que condições Deus derrama as tão esperadas bênçãos em nossas vidas? O rei Salomão teve as orações atendidas (II Cr 7). Ele estava satisfeito por ter concluído a obra do palácio para o Senhor “e tudo quanto Salomão intentou fazer na casa do Senhor e na sua casa prosperamente o efetuou”. Não era apenas um palácio grandioso e bonito, mas um lugar escolhido por Deus para casa de sacrifício.

“Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (v13-14)

Deus deixou claro que era necessário tomar consciência do erro, não persistir nele e mudar o posicionamento. A tarefa de Salomão foi construir um palácio para Deus, que era o grande sonho de seu pai; Davi. Isso aconteceu porque quando pecamos frustramos sonhos. Alguns são adiados e outros são cessados pela quebra de princípios, como aconteceu várias vezes com Davi. Quebra do princípio não combina com os propósitos de Deus.

Com Salomão tudo prosperou, mas havia um detalhe a ser seguido para que a glória viesse para todo o povo – restauração. Para que Deus agisse era necessária a santificação, pois as bênçãos são para os filhos obedientes. Tudo dependia de uma posição do povo, através do arrependimento.

Não é diferente nos nossos dias, pois a mesma postura é cobrada por Deus – orar, se humilhar. Que pessoa é premiada por suas transgressões? Deus cobrava isso do povo, que já tinha experiência com Ele, mas quebrava princípios. Era um povo que “se chamava pelo meu nome”. Apenas se chamava. Muitos se chamam. Muitos clamam por bênçãos, mas não buscam a face de Deus.

Mas o que faz Deus mudar de ideia é o arrependimento.

“No momento em que falar contra uma nação, e contra um reino para arrancar, e para derrubar, e para destruir, se a tal nação, porém, contra a qual falar se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. No momento em que falar de uma nação e de um reino, para edificar e para plantar, se fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que tinha falado que lhe faria”. (Jeremias 18:7-10)

Deus não resiste ao coração quebrantado. O pecado interrompe o propósito de bênção, que é condicionada ao cumprimento de princípios. “Como Deus faz isso comigo? Deus é amoroso e justo. No entanto, o arrependimento interrompe o projeto de morte. O ministério de Jesus foi marcado pela palavra de ordem: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. (Mateus 3:2)

Sem arrependimento não há salvação e com isso temos prejuízos aqui e no reino. Sem arrependimento a pessoa fica de fora da maior promessa para o cristão que é a vida eterna. O não arrependimento restringe o Espírito Santo e trava nossa vida. Mas todo dia é dia, toda hora é hora.

“Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. (Apocalipse 2:5)
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