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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Fugindo da presença de Deus

No horário de sempre, no lugar de sempre, Deus o procurou, mas não o encontrava no jardim. O homem estava escondido, pois algo estava fora dos conformes e o Pai já sabia o que era. Por ser um Deus de princípios e transparente, não escondeu nada do homem e da mulher. De todos os frutos do jardim todos eram permitidos, com exceção de um, somente um. Ele estabeleceu um princípio e deixou claro o que aconteceria com eles caso desobedecessem.

Eva não foi enganada pela serpente, mas fez uma escolha que foi conveniente ao ver que o fruto tinha aspecto atraente e poderia trazer algo diferente: o conhecimento do bem e do mal. Os dois escolheram pecar, pois conheciam o princípio. Eles conheciam bem esse princípio, tanto que se esconderam da presença de Deus imediatamente, já envergonhados por estarem nus (Gn 3:1-13).

Por estar errado o homem saiu do lugar do encontro, fugiu e se escondeu. Teve medo das consequencias. Elas vieram, como o Senhor havia alertado. Além da expulsão do jardim veio outros fatores, como a necessidade do trabalho, as dores (no caso de Eva).

Da mesma forma que os dois tinham o livre arbítrio todos nós temos para fazermos o que quisermos. Mesmo assim Ele alerta que "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm" (I Coríntios 10:23). Por isso não há graduação de pecado, mais grave ou menos grave, pois tudo é abominável e gera consequencia.

O livro de Jonas começa com o próprio se levantando para fugir da face do Senhor (v3). Ele estava sendo levantado como profeta, com a tarefa de evangelizar uma cidade inteira; Nínive. Mais adiante ele mesmo se identifica, informando que era hebreu. Ou seja, não era comum; era um homem de Deus. Apesar disso ele não apenas pegou um barco para ir em direção oposta a que foi determinada. Jonas fugiu e foi até o porão do barco, se esconder e dormir.

Assim como Deus achou Adão também achou Jonas, pois é onipresente, onipotente e onisciente. “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça” (Isaías 59:2). Fugir é a atitude de que errou, mas ainda não teve arrependimento, que não é o mesmo que remorso ou peso. O remorso é apenas o medo da consequencia.

Da mesma forma que, ironicamente, alguns não vão ao médico porque estão doentes, alguns não querem mais ir para a igreja porque pecaram. Se achar que há um clima diferente entre liderança e liderado, por este saber que fez algo errado, decide não ir à célula. Pensam no que os outros vão pensar dele, ao invés de pensar no que Deus acha deles.

Não é certo concluir que Deus é mal e não nos ouve. Ele é um Deus justo, que está de ouvidos e olhos abertos para aqueles que buscam o arrependimento sincero. Uns vão para Tamis, outros para a moita. Pedro, que negou Jesus três vezes, voltou a ser pescador. Mas o Senhor o procurou, o perdoou, o limpou e o chamou para ser pescador de homens. O Senhor está de ouvidos e olhos abertos.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. (I Jo 1:9)
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