O Espírito Santo é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado e revela-nos a verdade a respeito de Jesus. “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. (Jo 16:7,8)
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. (Jo 14.16,26)
O Espírito Santo realiza o novo nascimento. “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”. (Jo 3.3-6)
E faz-nos membros do corpo de Cristo. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o Espírito Santo” (1Co 12.13) e nos tornamos co-participantes da natureza divina (2 Pe 1.4).
O Espírito Santo é o agente da nossa santificação. Na conversão, o Espírito passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; 1 Co 6:19). Note algumas das coisas que o Espírito Santo faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8:2-4; Gl 5:16,17; 2 Ts 2:13). Ele testifica que somos filhos de Deus (Rm 8:16), ajuda-nos na adoração a Deus (At 10:45,46; Rm 8:26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus (Rm 8.26,27).
Ele produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5:22,23; 1 Pe 1:2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16:13; 14:26; 1Co 2:10-16) e também nos revela Jesus e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14:16-18; 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de Deus (Rm 5:5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14:16; 1Ts 1:6).
O Espírito Santo é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do Espírito Santo relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito. Quando somos batizados no Espírito, recebemos poder para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo.
Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre Cristo (Jo 1:32,33) e sobre os discípulos, e que nos capacita a proclamar a Palavra de Deus (1.8; 4.31) e a operar milagres (2.43; 3.2-8; 5.15; 6.8; 10.38).
O plano de Deus é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no Espírito Santo (2.39). Para realizar o trabalho do Senhor, o Espírito Santo outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de Cristo (1Co 12:14). Estes dons são uma manifestação do Espírito através dos santos, visando ao bem de todos (1Co 12:7-11).
O Espírito Santo é o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de Cristo, que é sua igreja (1Co 12:13) e que permanece nela (1Co 3:16), edificando-a (Ef 2:22), e nela inspirando a adoração a Deus (Fp 3:3), dirigindo a sua missão (13.2,4), escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1Co 12.4-11), escolhendo seus pregadores (2.4; 1Co 2.4), resguardando o evangelho contra os erros (2 Tm 1:14) e efetuando a sua retidão (Jô 16.8; 1 Co 3:16; 1 Pe 1:2).
As diversas operações do Espírito são complementares entre si, e não contraditórias. Ao mesmo tempo, essas atividades do Espírito Santo formam um todo, não havendo plena separação entre elas. Alguém não pode ter a nova vida total em Cristo, um santo viver, o poder para testemunhar do Senhor ou a comunhão no seu corpo, sem exercitar estas quatro coisas. Por exemplo: uma pessoa não pode conservar o batismo no Espírito Santo se não vive uma vida de retidão, produzida pelo mesmo Espírito, que também quer conduzir esta mesma pessoa no conhecimento das verdades bíblicas e sua obediência às mesmas.
domingo, 18 de janeiro de 2009
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