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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Os de Beréia

Não passamos nem um dia sem comer. O alimento não é apenas saboroso, mas também necessário para termos energia durante o dia, para não ser um saco vazio que não para em pé. É também fonte dos nutrientes necessários para viver. Bom mesmo é se alimentar da Palavra, como um bom bereiano. Como assim?

Um bereiano não vê a Bíblia como um amontoado de letras. Não usa a Bíblia como enfeite, nem a abre somente quando está na igreja. Um bereiano sabe muito bem o poder daquilo que estão lendo. É por isso que, independente das condições do caminho, ele nunca fica no escuro, pois a Palavra de Deus é “lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Sl 119:105).

Também não será cativo pois “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). Nunca será como alguém que vive sem noção de nada pois terá uma fonte, uma referência que vale a pena ser buscada: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6:3).
Quanto mais buscar alimento mais nobre será, pois o estudo da Palavra é o que lhe trás nobreza. Muitas pessoas são bereianas, da Beréia. Outros são da Tessalônia.

Apesar das dificuldades o apóstolo Paulo percorria grandes distâncias para levar o evangelho a diferentes povos. Durante a segunda viagem missionária foi à Tessalônia. Seguindo o costume, ministrou a eles durante três sábados (At 17:2). Ou seja, sábado era dia de estudar as Escrituras na sinagoga.

Saindo de lá foi para Beréia, localizada a cerca de 80km. Encontrou ali discípulos com atitudes diferentes. “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11).

Com os bereianos não havia tempo ruim; todo dia era dia para buscar mais de Deus. A Palavra era buscada por eles com avidez, pois tinham a mente aberta para aprender mais. Não era o cumprimento de uma obrigação, e sim fome da Palavra. Tudo o que acontecia no dia-a-dia era confrontado com as Escrituras.

Os que seguem esse exemplo sempre ouvem com atenção a leitura do Salmo 23, sabendo que poderá aprender algo diferente, já que Deus fala a cada dia de forma nova, através das mesmas palavras.

Devidamente alimentado e nobre um bereiano demonstra os benefícios de sua alimentação. “Mas o nobre projeta coisas nobres, e na sua nobreza permanecerá” (Is 32:8).

Projetar é o mesmo que colocar sonhos para fora. Os nobres sonham, expõem os sonhos e não desistem dos sonhos. O sonho plantado se chama visão. “Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora” (Pv 20:5). Para aplicar tudo o que aprende o nobre não fica só sonhando; toma decisões, tem alvos e sabe descobrir.

Todo bom bereiano, em sua nobreza, segue para o alvo, age, persiste, é indesistível, ousado, que não lamenta e avança. Ainda em sua nobreza e projetos nobres o bereiano agirá como geração eleita, que busca a Palavra não apenas por causa de uma igreja, mas para alcançar a plenitude necessária para fazer história.
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