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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tempo de Deus pra fazer história (parte 2)

Força não é suficiente numa batalha se não vier acompanhada de estratégias. Conhecer o campo inimigo é importante para facilitar o ataque. O mesmo vale para o nosso terreno, para que não esteja vulnerável. É por isso que precisamos fechar as fontes que alimentam o inimigo, para que não ganhe espaço.

“Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe vinha, e que estava resolvido contra Jerusalém, teve conselho com os seus príncipes e os seus homens valentes, para que se tapassem as fontes das águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram. Assim muito povo se ajuntou, e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que se estendia pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas?” (II Cr 32:2-4).

O rei Ezequias foi convocado por Deus para fazer história. Para defender Jerusalém do ataque assírio a primeira orientação foi fechar as fontes de água, para dificultar as ações inimigas. Se encontrassem água em abundância (o que não é comum naquela região), eles continuariam tirando proveito da situação. Assim, Deus determinou que fossem fechadas não só algumas, mas todas as fontes.

“E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7:16-20).

Em nossas batalhas internas é necessário eliminar tudo o que serve de alimento para o inimigo, para não paralisar o projeto de Deus. O apóstolo Paulo falava da guerra na alma e no espírito, para que a história de Deus seja escrita, pois o espírito se contrapõe a carne. Daí a necessidade de tomar atitudes que fortifiquem o Espírito Santo em nós. Essa é uma história que não é escrita por mérito próprio, conhecimento ou experiência, mas através de Cristo. No entanto é necessário:

1) Assumir uma identidade real diante do mundo. “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve” (Ml 3:18).

2) Não subestimar o diabo, que anda ao derredor e aguarda a abertura de uma mínima brecha em nossas vidas para invadir. “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe 5:8). O objetivo dele em nossas vidas já foi revelado: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10:10).

3) Não dar lugar a carne. “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus... Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rm 8:8 e 13). Quem morre não faz história. Há erros que se tornam incorrigíveis, por causa das sequelas. Há casos em que a carne leva as pessoas a sepultura, literalmente.

4) Suprimir as áreas de fragilidade. É necessário sujeitar, sufocar e abafar tudo o que ameaça a nossa segurança. O mais importante é guardar a alma, o coração. “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5:24). A vigilância deve ser constante, pois a vida do cristão deve ser como uma carta escrita e lida por todos.

5) Resistir ao diabo. Se o inimigo interfere não há história de sucesso. Como numa batalha ele precisa ser o derrotado, e não o contrário. “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). A fortificação vem através da Palavra, jejum e oração, a exemplo de Jesus no deserto (Mt 4:2).

6) Esgotar as fontes. Tape as brechas da vida espiritual. “E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo” (Ne 4:7). Os muros de Jerusalém estavam cheios de brechas, trazendo uma imagem de degradação e facilitando a espionagem. O inimigo busca um ponto de observação para saber em que área poderá nos atacar. Precisamos da presença constante do Espírito Santo, para que tape essas brechas.

Entre as brechas cruciais destacamos: a financeira, que leva muitas pessoas a ficar desmoralizadas, com o nome sujo, abala a vida, fazem abandonar a igreja e em algumas formas causam mortes, incluindo suicídios. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3:8).

Outra é a familiar, com conflitos entre marido e mulher que são completamente solucionáveis quando os princípios do Senhor são seguidos. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Ef 5:22-26).

A Palavra ensina que tudo é possível ao que crê. Por isso não podemos fazer história com brechas.
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