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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vencendo o medo

“Porque Deus não nos deu o espírito de temor (medo), mas de fortaleza (poder), de amor e de moderação (equilíbrio)” (II Tm 1:7).

O medo é uma reação em cadeia no cérebro. Tudo começa com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos, como a adrenalina. Não precisamos de explicações científicas, pois na prática todo mundo já sentiu e sabe bem o que é medo.

Em nossas vidas a principal função do medo é paralisar. Esse trecho da Palavra revela que medo é um espírito. Logo, se não é de Deus, não e benigno. O Senhor está dizendo: “esse não fui eu quem te dei”.

O medo nos impede de tomar posse de muitas coisas que Deus nos promete. Já virou praticamente uma síndrome, pois tem gente com medo de tudo. Com isso as pessoas, por medo, não investem, não dirigem, não se relacionam.

O abismo que separava o malhador de trigo Gideão do guerreiro Gideão era o medo que dominava aquele homem. Um temor que o tornava incrédulo diante da voz de Deus: “O Senhor é contigo, homem valente” (Juízes 6:12).

No mundo somos cercados de coisas e circunstâncias que levam ao temor. Deus não nos tira do mundo, mas pode nos livrar do mal – um pedido que Jesus nos ensinou a fazer em oração.

A Palavra também mostra o exemplo do povo do deserto, que estavam perto de entrar na terra de Canaã, prometida por Deus, após terem sido libertos da escravidão no Egito. Doze homens foram enviados por Moisés para espiar o local e descrevê-lo.

Eles testemunharam que a terra era fértil, como Deus havia dito. Trouxeram até algumas amostras das delícias naturais. Dois deles trouxeram um relatório positivo. Os outros dez só falavam nos homens enormes que viram no local.

“Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos” (Nm 13:33).

Em momentos de guerra, tomados por medo, a tendência é supervalorizar a parte negativa das coisas. Quem teme canta derrota e esquece as promessas. Não havia dificuldade que não tivesse sido informada ao povo. Eles comprovaram as coisas positivas e negativas, mas preferiram as segundas.

O medo é contagiante e atrai mais adeptos do que a ousadia e coragem. Dez homens medrosos contaminaram os mais de 39 mil. Só de ouvir aquilo a congregação inteira chorou naquela noite. A primeira reação do povo, a exemplo do que muitos fazem diante do medo, foi de voltar para a terra de escravidão. Por causa do medo muitos cancelam sonhos, se contentando com a desfavorável situação atual.

O medo nos afunda. Pedro quis ir até Jesus, caminhando sobre as águas. Bastou reparar no vento e ondas para temer e afundar (Mt 14:30). Isso acontece quando não focamos o que o Senhor diz. Deus se responsabiliza pelo que vai acontecer.

O espírito de medo não foi dado por Deus. Os de autoria Dele são o de poder, amor e moderação. Nosso pensamento deve ser: Sobre mim há um poder que anula o poder do inimigo! Isso acontece através do amor que desconhece barreiras.

“No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor” (I Jo 4:18). O amor de Deus liberta.

Moderação é equilíbrio, prudência. Devemos tomar atitudes em nome de Deus, e não atitudes tolas para que “seja a vossa moderação conhecida de todos os homens” (Fp 4:5).
É possível vencer o medo, pois o espírito é controlado por nós de forma racional, como revela a Palavra:

“E não vos conformeis com este século (este mundo, modelado e adaptado aos seus costumes superficiais), mas transformai-vos pela (completa) renovação da vossa mente (por seus novos ideais e novas atitudes), para que experimenteis (por vós mesmos) qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (aquilo que é bom e aceitável e perfeito à vista dele para vós)”.

(Romanos 12:2 – parênteses de Joyce Meyer, do livro Campo de Batalha da Mente)
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