Vejam só, em abril completamos um ano na web com o Blog Casa do Pão – a palavra que alimenta. Deus nos chama pra fazer história. Ainda bem que Ele releva algumas partes do começo. Deve levar na esportiva (tomara!).
Antes desse espaço nascer parecia que eu não dava uma dentro. No meu segundo mês na Casa do Pão eu costumava dar uma espiada quase toda noite na igreja, pra ver o que estava acontecendo. Como sempre tinha algo decidi ir na sexta-feira a noite, com esperança da Pra. Kênia estar lá. Como a porta estava rebaixada mais do que de costume fiquei até na dúvida.
Quando entrei, susto e vergonha: “Caramba, o povo está orando!” Vendo todo mundo de cara no chão, ao som de músicas de adoração, fiquei constrangida em “atrapalhar” aquele momento. Achei que era uma curiosa em algo que não tinha sido convidada (como se isso pudesse acontecer na casa do Senhor). Como a tonta não sabia que era a oração semanal de sexta-feira (para toda a igreja) fui andando de fininho até a cozinha, para aguardar o término.
Quando a pastora me achou ali sozinha lançou um olhar do tipo: “o quê esta pequena está fazendo aqui na cozinha?” E o meu pensamento: “por que estou com a impressão que fiz outra bobagem?”. Meu objetivo na verdade era mostrar o projeto do boletim informativo da igreja. Era um sonho antigo dela. Faltava uma “jornaleira” cair de paraquedas para materializar a ideia.
Ela quis que eu apresentasse o projeto para um grupo da igreja, após o culto. Juntos escolhemos o slogan “a palavra que alimenta” (ficou legal, né?). Para aquela ocasião eu aproveitei para incluir um elemento no projeto. Tratava-se de um endereço na internet.
Meses atrás, pré-Casa do Pão, tive uma aula de especialização em revista que me marcou. O professor falou da importância da internet para manter a interatividade com o leitor de uma publicação mensal. A estratégia é algo chamado de crossmedia – um cruzamento entre o impresso e internet. Uma espécie de continuidade ou informação extra através da web. Isso foi pólvora na minha cuca.
Assim, durante a apresentação da proposta do boletim impresso, falei do crossmedia. Disse que, inclusive, já havia registrado o endereço para um blog, que seria associado ao boletim (blogcasadopao.blogspot.com). Pensei que já estava livre disso, mas a pastora me olhou mais uma vez, me deixando com aquela constrangedora certeza: “Ai, agora fiz bobagem!”.
Eu vi a estátua de uma pastora. Ficou ali do jeito que deu, com as pernas meio tortinhas e as mãos meio atrapalhadas na frente. Ah, também estava de boca aberta e olhos arregalados para mim (podia contar Pastora?). Disfarcei, mas no fundo gelei.
Não sabia desse outro sonho da pastorita. Talvez fosse algo que parecia tão remoto, tão complicado, que ela nem citou durante nossas primeiras conversas. Ela sonhava em estar na web, para levar a Palavra de Deus. Será que ela conseguirá? Não perca no próximo capítulo:
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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2 comentários:
Martinha, amo tu só isso.
Beijos minha jornaleira.
Boa tarde, Minaçu-Go sempre ouvindo a rádio Casa do Pão!! Gosto muito do louvor de Paulo cesar Baruk - Reina em mim. abraços.
Kátia Fretias
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