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domingo, 6 de setembro de 2009

Crônica – A impunidade

Parece até piada, mas ouvi a notícia de que médicos foram multados por prescreverem receitas com letras ilegíveis aos pacientes. “Bem feito” você deve ter pensado junto comigo. Mas antes de me sentir contente com a punição veio o complemento: eles teriam quinze dias para apresentar a defesa... por escrito. “Estão lascados”!

Garrancho de médico é considerado crime no Brasil. Mas o que incomoda mesmo são os grandes crimes – aqueles que ficam impunes.

Você é a favor da impunidade?

Sabe aquela cena de julgamento, de pessoas com a ficha criminal mais sujas que pau de galinheiro? Na leitura da sentença tudo isso é ignorado. A punição, dada como certa, não acontece. Sem algemas, o réu sai pela porta da frente do tribunal, livre leve e solto, diante do olhar de indignação da multidão.

Você concorda com a impunidade?

Então preste atenção nesse julgamento. No banco dos réus – você! Na leitura dos autos do processo a situação não é nada favorável:

“Como está escrito: não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Romanos 3:10-12).

Não fica faltando aquele dedo apontado, do Acusador, citando com prazer cada um de seus delitos. Um a um. Detalhe por detalhe.

Acusações dos pés a cabeça. Desde a boca cheia de maldição e amargura até os pés ligeiros para derramar sangue. Os passos foram monitorados. Você foi flagrado nos caminhos de destruição e miséria, passando bem longe dos caminhos da paz (v14-17).

Todos tem direito a um Advogado. E Ele não te deixa na mão – Jesus Cristo. Um defensor que trabalha gratuitamente, mas precisa ser contratado previamente. Ele não tem preconceitos nem rejeita um caso, por mais crítico que seja. Agora sim a justiça de Deus é manifestada:

“Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem;

porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v22-26)

Arrogância, presunção? A Palavra garante que é excluída! Através de quê? Da lei, das obras? “Não; pelo contrário, pela lei da fé” (v27).

Deus escolheu estabelecer dessa forma a Sua justiça - com derramamento de sangue. O seu? Não, o de Cristo! Por isso não é ilegal nem presunçoso afirmar que sua ficha foi lavada pelo sangue de Cristo.

A sentença:

“... por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos” (v25). Ele manifesta Sua justiça no tempo presente, justificando você pela graça, através da fé.

Ao sair livre, pela porta da frente, afirme que é sim a favor da impunidade, por causa da legislação da fé. Deus diz: impune. Então está dito.

Redentor, quero sair impune! Me livre da punição pois não posso fazer minha própria defesa. Com a minha letra não!

“Para que sejas justificados em suas palavras, e venças quando fores julgado” (Rm 3:4).

“Mas ninguém pode salvar a si mesmo, nem pagar a Deus o preço da sua vida” (Salmo 49:7).

“Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1:27).
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