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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Crônica - A tal Matemática

Venho tendo pesadelos. O dilema sempre se repete: é véspera da temida prova de Matemática e eu estou “zerada” na matéria. Eu passo os olhos naquelas fórmulas, sistemas, contas, mas não reconheço nada. Se na época em que estudava esses assuntos era tudo difícil, imagine agora, tantos anos depois!

Aaaahhhhhhhh!” Claro que eu acordo e descubro, feliz e aliviada, que é tudo um sonho. Estou livre das provas de Matemática (Glórias!!!). Ainda sim eu queria me livrar desses sonhos malucos. Ninguém merece!

Já revelei em outro texto que a Matemática nunca foi com a minha cara e vice-versa. Tive meus tempos de sabichona da turma, mas sempre suava nessa matéria. Passar no vestibular foi mais do que uma vitória, pois eu me livrei dos números malucos. Eles ainda me perseguiram nas aulas de Economia, mas depois me deram trégua.

Sempre assumi essa aversão aos cálculos e afins. Há séculos não faço contas no papel depois que botaram calculadoras nos celulares. Conto as coisas nos dedos (sim, e daí?) e se tivesse mais de dez iria me atrapalhar. No Orkut estou na singela comunidade “eu não sei conferir o troco”. E por aí vai. A única coisa legal da Matemática foram as impagáveis aulas do tio Vic, um verdadeiro herói que me fez entender o suficiente para passar de ano. Valeu!

Algo me constrange nisso tudo - conhecer o dono da Matemática. É difícil assumir, dar o braço a torcer, mas eu não posso nem xingar livremente a Matemática, pois ela é de Deus. É sério! Lendo a Palavra fica claro que o Senhor se manifesta matematicamente e é um Deus matemático (!!!!!). Dói (muito) dizer isso mas vamos lá:

Já reparou? Deus fala em números desde Gênesis, quando não havia nem escrita. Ele contava horas, dias, rios, anos. Ele instruiu detalhadamente os homens em grandes projetos, informando as medidas para construir as arcas (a de Noé e da Aliança).

Deus registrou as proporções, de quantidade e tempo. De Abraão até Jesus Cristo são registrados grupos de quatorze gerações cada (Mt 1:17). Tudo direitinho. Ele iniciou a multiplicação de Seu povo através de doze tribos de Israel. Jesus iniciou o ministério a partir de doze apóstolos. Matemática para fazer História!

Ele trabalha com proporções. O resultado para quem semeia são frutificações a cem, sessenta e trinta por um (Mt 13:8). Deus condenou a fraca visão “econômica” do servo que recebeu um talento e não investiu, enquanto que os outros tiveram recompensa dobrada (Mt 25;14-30).

O número sete é conhecido como o número da perfeição, muito usado por Deus. Para nos ensinar o perdão Jesus disse que devemos perdoar um irmão setenta vezes sete (Mt 18:22). Ou seja, sempre.

Há muitas outras proporções descritas na Bíblia, mostrando que, ao contrário desta que escreve, Deus gosta muito de Matemática. A parte mais interessante da Matemática de Deus é quando Ele não consegue definir um número. Como assim?

Para explicar a Abraão qual seria o tamanho de sua descendência o Senhor o chamou para olhar o céu e (tentar) contar as estrelas. Segundo o Google (hehehe) existem no universo cerca de dez sextilhões de estrelas (égua!!!) e nós enxergamos a olho nu apenas uma mixaria desse total. Ou seja, se Deus é mesmo brasileiro (e paraense), estava dizendo a Abraão: “vai ser um 'bucado' de gente”!

Já imaginou o que é o “bucado” de Deus? É parecido com aquele bug que dá na calculadora, quando aparece aquela sequência de números depois da vírgula. Deus provoca esse bug na calculadora das nossas vidas. Eita (diria a pastora)! Na Matemática existe até um símbolo para o infinito.

Bom mesmo é servir ao Deus do infinito:

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Efésios 3:20).

É um Deus que me constrange a ponto de me permitir olhar, nesse instante, desse jeito para a Matemática, e quem sabe um dia gostar dela (o que é que eu tô falando?).

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